- Os fósseis e a reconstituição do passado:
Fóssil é o resto ou vestígio de um ser vivo que viveu à milhões de anos e que ficou conservado na rocha contemporânea da sua origem.
A fossilização é o conjunto de processos que leva à preservação de restos ou vestígios de organismos nas rochas. Existem vários tipos de fossilização:
- Conservação (os organismos ou partes deles são preservados sem alteração ou com pequenas modificações)
- Envolve a mumificação
- Moldagem (o organismo ou partes dele imprimem um molde em sedimentos finos que o envolvem ou preenchem)
- Molde interno
- Molde externo
- Impressão
- Mineralização (os constituintes de partes duras, (como ossos, conchas, ...), são substituídos por minerais transportados em solução nas águas subterrâneas e que precipitam)
- Icnofósseis (são pegadas, marcas de reptação, rastos que constituem evidências da atividade do ser vivo cuja marca a litogénese não destruiu)
Os fósseis apresentam grande interesse científico, pois permitem conhecer as características estruturais e hábitos de seres que viveram no passado, reconstruir paleoambientes, a partir, por exemplo, de fósseis de fácies que correspondem a organismos que viveram em ambientes muito restritos e, por isso, fornecem informações em relação aos ambientes de formação das rochas sedimentares onde se encontram e os fósseis permitem também a datação das rochas e de acontecimentos geológicos.
A datação relativa corresponde à determinação da ordem cronologia de uma sequência de acontecimentos, ou seja, estabelece a ordem pela qual as formações geológicas se constituíram no lugar onde se encontram. Esta datação relativa é feita a partir de vários princípios. Como,
- Princípio da sobreposição de estratos:
Segundo este princípio, numa série de estratos na sua posição original, qualquer estrato é mais recente do que os estratos que estão abaixo dele e mais antigo do que os estratos que a ele se sobrepõem. Assim, uma sucessão de estratos forma uma sequência de estratigráfica e representa um registo cronológico da história geológica da região.
- Princípio da continuidade lateral:
Este princípio corresponde à constância de características (litológicas, paleontológicas e cronológicas)entre camadas distanciadas lateralmente. Se, se reconhece que as rochas embora distanciadas estão intercaladas em rochas idênticas, pode estabelecer-se uma correlação de idade.
- Princípio da identidade paleontológica:
Segundo este princípio, os fósseis de determinados grupos aparecem numa ordem definida e que os estratos que possuem os mesmos fósseis têm a mesma idade. Mas, só os fósseis de idade permitem datar as camadas.
Os fósseis de idade correspondem a seres vivos pertencentes a grupos que sobreviveram durante intervalos de tempo curtos e tiveram grande área de dispersão.
As camadas que apresentam os mesmos fósseis de idade são contemporâneos.
- Princípio da interseção:
De acordo com este princípio, toda a estrutura que interseta outra é mais recente do que ela.
- Princípio da inclusão:
Segundo este princípio, os fragmentos de rochas incorporados ou incluídos numa rocha são mais antigos do que a rocha que os engloba.
Escala do tempo geológico
A escala do tempo geológico tem várias divisões com diferentes amplitudes: Eons, Eras, Períodos e Épocas.
Admite-se que a vida surgiu há 3800 milhões de anos e a partir daí foi-se diversificando e evoluindo. Mas, quanto mais recuarmos no tempo, menos se conhece sobre a história da Terra, uma vez que os registos preservados nas rochas são menos abundantes e mais obscuros.
Deixamos-te agora alguns exercícios para poderes testar os teus conhecimentos:
-http://www.netxplica.com/exercicios/geo11/42.rochas.sedimentares.htm
-http://www.netxplica.com/exercicios/geo11/rochas.sedimentares.classificacao.htm
-http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/geo11/rochas.sedimentares.1/11.GEO.rochas.sedimentares.formacao.htm
-http://www.netxplica.com/exercicios/geo11/rochas.sedimentares.formacao.htm
- Princípio da sobreposição de estratos:
Segundo este princípio, numa série de estratos na sua posição original, qualquer estrato é mais recente do que os estratos que estão abaixo dele e mais antigo do que os estratos que a ele se sobrepõem. Assim, uma sucessão de estratos forma uma sequência de estratigráfica e representa um registo cronológico da história geológica da região.
- Princípio da continuidade lateral:
Este princípio corresponde à constância de características (litológicas, paleontológicas e cronológicas)entre camadas distanciadas lateralmente. Se, se reconhece que as rochas embora distanciadas estão intercaladas em rochas idênticas, pode estabelecer-se uma correlação de idade.
- Princípio da identidade paleontológica:
Segundo este princípio, os fósseis de determinados grupos aparecem numa ordem definida e que os estratos que possuem os mesmos fósseis têm a mesma idade. Mas, só os fósseis de idade permitem datar as camadas.
Os fósseis de idade correspondem a seres vivos pertencentes a grupos que sobreviveram durante intervalos de tempo curtos e tiveram grande área de dispersão.
As camadas que apresentam os mesmos fósseis de idade são contemporâneos.
- Princípio da interseção:
De acordo com este princípio, toda a estrutura que interseta outra é mais recente do que ela.
- Princípio da inclusão:
Segundo este princípio, os fragmentos de rochas incorporados ou incluídos numa rocha são mais antigos do que a rocha que os engloba.
Escala do tempo geológico
A escala do tempo geológico tem várias divisões com diferentes amplitudes: Eons, Eras, Períodos e Épocas.
Admite-se que a vida surgiu há 3800 milhões de anos e a partir daí foi-se diversificando e evoluindo. Mas, quanto mais recuarmos no tempo, menos se conhece sobre a história da Terra, uma vez que os registos preservados nas rochas são menos abundantes e mais obscuros.
Deixamos-te agora alguns exercícios para poderes testar os teus conhecimentos:
-http://www.netxplica.com/exercicios/geo11/42.rochas.sedimentares.htm
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-http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/geo11/rochas.sedimentares.1/11.GEO.rochas.sedimentares.formacao.htm
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Bibliografia:
Silva, Amparo Dias da; Santos, Maria Ermelinda; Gramaxo, Fernanda; Mesquita, Almira Fernandes; Baldaia, Ludovina; Félix, José Mário (2012). Terra, Universo de Vida (1º edição). Porto Editora
Micaela Ferreira
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